Depois de vencer o Estadual do Rio, no primeiro semestre, o Flamego teve um início de Brasileiro complicado. Nas duas rodadas iniciais, o time chegou a ocupar a 19ª colocação. Mesmo reforçado com o atacante Adriano, que rescindiu seu contrato com a Inter de Milão em abril deste ano, a equipe não se encontrou na competição sob o comando do técnico Cuca. Sem conseguir bons resultados, o treinador acabou demitido após o empate por 1 a 1 com o Barueri, pela 13ª rodada, a quarta partida seguida sem vitória. Naquele momento, o Flamengo ocupava a oitava colocação na tabela.
Porém, depois da chegada do técnico Andrade, que foi efetivado após vitórias na 14ª e 15ª rodadas, e dos reforços de Petkovic e Maldonado, o Flamengo passou a evoluir, lentamente, na competição. Na mesma época, o time perdeu o volante Kléberson, que se machucou em jogo da seleção brasileira.
A reação só começou realmente na 22ª rodada do Brasileiro, quando o time era o décimo colocado. Nos oito jogos seguintes, somou seis vitórias e dois empates, resultados que levaram o clube à vice-liderança na 30ª rodada. Dois jogos mais tarde, o clube atingiu dez partidas de invencibilidade no Brasileiro, fato inédito desde que o campeonato passou a ser disputado por pontos corridos, em 2003.
A boa fase do Flamengo começou já na reta decisiva do Nacional, mas perdurou até o fim. A liderança só veio na penúltima rodada, e o clube chegou à última partida do ano precisando de uma vitória para garantir o sexto título de campeão brasileiro de sua história, neste domingo, contra o Grêmio. E foi preciso o time virar a partida, com dois gols de zagueiros, para que a torcida pudesse soltar o grito que estava preso desde 1992, ano do último título do rubro-negro no Nacional.

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